A elite culta de Belém, tão culta quanto quase rica, pra variar, retoma o mito/carência da “modernidade” da Urbi. Seja em Landi, seja em Lemos ou em outras “chaves” arquitetônicas mais contemporâneas.
É o mesmo mito da elite provinciana que várias vezes quase foi moderna e vive com as lembranças de um tempo que nunca foi …
Enquanto isso, quase 70% da cidade pode ser considerada “favela”.
Civilização da baixada, das palafitas, periferia da periferia do capitalismo global, ninguém quer ser. Ou, em outra perspectiva, cidade ribeirinha, negra, a Mairi tupi, também não, né!!
Seria trágico, se não fosse cômico!
Aliás, é tragicômico!